Satélites Starlink: o que são e como funcionam?
Os Satélites Starlink, do bilionário Elon Musk, estão dando o que falar. Veja neste artigo o que são, os seus diferenciais e como localizar!

Um grupo chamado Satélites Starlink foi lançado ao espaço para oferecer banda larga de alta velocidade para todo o planeta, inclusive o Brasil.
Afinal, a democratização do acesso à internet passa diretamente pela expansão de satélites na órbita terrestre. As áreas remotas, muitas vezes com conexão baixa ou nula, são as mais beneficiadas dessa tecnologia abrangente e oportuna.
Neste artigo, você irá entender melhor o que é, as vantagens, como localizar as Starlink e mais. Confira!
O que são os Satélites Starlink?
Visualizando o potencial imensurável da internet via satélite, o empreendedor Elon Musk, por meio de sua empresa de serviços de transporte espacial SpaceX, deu início a uma nova constelação no espaço. Ela é formada por um grupo de satélites denominado Starlink.
Este projeto iniciou com o lançamento de 60 desses equipamentos em 2019. Atualmente, o número aumentou em cerca de 5566%, alcançando a média de 3.400 unidades. O último envio à órbita ocorreu em setembro de 2022 e resultou em 52 novos satélites fora da Terra.
A Starlink tem o propósito de oferecer internet banda larga potente e abrangente, que atinja as áreas mais remotas do planeta. Essa alta capacidade chegará em regiões que as operadoras de telecomunicação não englobam hoje em dia.
Inclusive, mesmo já sendo o maior conglomerado de satélites existente na atualidade, o SpaceX visa totalizar, no mínimo, 30 mil aparelhos na órbita terrestre. Para quem aderir ao serviço, as vantagens são nítidas:
- Taxa de latência de cerca de 20 milissegundos (enquanto outros levam mais de 600 ms);
- Internet mais rápida para usuários;
- Redução de custos para clientes;
- Conexão para zonas rurais;
- Dentre outros.
Como funcionam os Satélites Starlink?
Em formato de painel plano e pesando 260 kg cada, as tecnologias estarão a uma altitude de 550 km da Terra, muito mais próximos do que outros provedores. Essa baixa altura favorece a desintegração, que acontecerá na atmosfera assim que entrarem em desuso.
Além disso, por estarem em órbita baixa, ou seja, localizados abaixo da órbita geoestacionária (abaixo de 2 mil km), possibilita uma comunicação contínua e ágil, já que sempre haverá um satélite sobre uma região específica.
Outra característica dos satélites starlink é que eles são alimentados por um único painel solar, proporcionando um consumo de energia mais focado e facilitado. De modo geral, a Starlink suporta transmissões, jogos online, videoconferências e muito mais com alta qualidade.
A conexão do futuro: conheça as vantagens da internet via satélite
Mesmo que ainda não seja a primeira alternativa dos usuários, a internet via satélite tem ganhado força e sido o principal investimento de milhares de empresas mundo afora.
A troca de dados entre o satélite, uma antena e o modem é revolucionário e assegura muitos benefícios. Dentre as vantagens promovidas por esse recurso podemos citar:
- Recebimento de sinais de internet banda larga com alta qualidade, independentemente da distância e localização da empresa;
- Redução de falhas na comunicação;
- Aumento da competitividade, através da implementação de novas tecnologias, que permitem o aperfeiçoamento dos processos da empresa, tornando-os ágeis e eficientes.
Veja mais em: Como funciona a Internet corporativa via Satélite?
A Starlink já chegou ao Brasil?
Em pleno funcionamento em diversas partes do globo, o grupo de satélites de Elon Musk foi testado pela Ookla, consultoria em conectividade referência mundial. O relatório divulgado em 2022 afirmou que a Starlink é, na atualidade, o provedor mais rápido da América do Sul.
Enquanto isso, na América do Norte, ele é tido como a internet via satélite mais rápida do México. Além dele, outros 31 países já recebem os sinais da marca, como Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e o próprio Brasil.
Chegando aos poucos no país, a internet via satélite Starlink está presente - por enquanto - em cinco estados: Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Até 2025, a SpaceX projeta que cerca de 40 milhões de usuários utilizem essa tecnologia por aqui.
O valor para obter o serviço é calculado no próprio site da marca e varia em cada região. Para localizar os Satélites Starlink em órbita daqui do Brasil, é possível utilizar aplicativos e sites criados independentemente da SpaceX.
Escolas do Amazonas recebem conexão de internet da Starlink
No último trimestre de 2022, o ministro das comunicações na época, Fábio Faria, anunciou que três escolas no estado do Amazonas passaram a receber conexão de internet via Starlink.
Apesar de ser positivo para a região, as instituições já obtinham conectividade tanto pelo programa Wi-Fi Brasil, quanto pelo Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac).
Essa informação veio através da pesquisa TELETIME, que também apurou o fato de que a ativação do sinal para as escolas aconteceu através de uma doação feita por Elon Musk, dono da SpaceX.
Por outro lado, a existência de internet via satélite não é novidade na região amazônica. Antes mesmo da Starlink, a Sencinet já havia implementado um projeto envolvendo a utilização de satélite na banda Ku na área.
A operação tem o objetivo de conectar a Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas e as suas unidades jurisdicionais do interior do estado. Não deixe de conferir como agimos para levar conectividade a um dos territórios mais afastados do país, leia o nosso artigo “Uso de satélite para levar internet à Amazônia já acontece antes de Elon Musk”.
A observação astronômica está ameaçada com a Starlink?
Embora os pontos luminosos que formam a constelação da Starlink sejam agradáveis aos olhos da população, especialistas da comunidade astronômica global entendem que os satélites de baixa órbita tendem a afetar o céu noturno.
O Satellite Constellations 1 (Satcon1), organizado pelo NoisLab e pela Sociedade Astronáutica Americana em 2020, notifica que o grupo pode mudar drasticamente a astronomia óptica e infravermelha terrestre.
A comunidade científica alerta no relatório: “As constelações de satélites afetam desproporcionalmente programas científicos que exigem observações crepusculares, como a busca por asteróides e cometas que possam ameaçar a Terra, objetos no Sistema Solar exterior e retornos de luz visível vindas de ondas gravitacionais breves (como as emitidas por buracos negros)”.
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